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Dani Maciel

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“Quando se estabelece um movimento engajado e corajoso para ser uma pessoa melhor, o que se ganha é aprendizado, e o que se perde também se torna. O grande foco de uma vida significativa e solucionadora é a coerência. É a possibilidade de ser inspiradora para qualquer pessoa que cruze o seu caminho, porque o que existe é um desejo genuíno que a vida brilhe para o próximo e que ele seja feliz.”

Eu sou Dani Maciel, nasci em 26 de abril de 1975 em Barreiros PE, filha de educadores, neta de comerciantes, mas fui criada pelos meus tios em Maceió desde bebê, também educadores. 


Tenho 4 irmãos homens, logo tive que aprender a conquistar meus espaços como mulher, mesmo com uma educação mais socialista. Sou geógrafa, Mestre em geociências pela UFPE, trabalhei na Chesf durante 5 anos como Consultora ambiental e responsável pelo geoprocessamento e sensoriamento remoto para os estudos ambientais das linhas de transmissões, viajava muito coordenando estudos ambientais nos 8 Estados do Nordeste, até uma viagem em 2004 para o estudo da Linha de Transmissão 500 KV Milagres -Tauá, no interior do Ceará. 


Essa viagem me trouxe um novo significado ao trabalho, porque eu tive que interagir com pessoas. Elas me tocaram muito por sua simplicidade, humildade, generosidade e amorosidade. Pela primeira vez eu entendi que eu gostava de pessoas e queria aprender a ser como elas. Como o meu trabalho era muito técnico e específico eu pouco tinha contato, estava mais habituada a pensar o mundo a partir da geomorfologia, uso e ocupação do solo, hidrografia e cobertura vegetal e transformar tudo isso em vetores, pixels e formatos. Me vi encantada em poder me conectar com as pessoas e descobrir novos mundos. Quando eu tive esse entendimento resolvi sair da Chesf e do Doutorado em geociências pela UFPE, pois aquilo não fazia mais sentido para mim, queria trabalhar com pessoas e para pessoas. 


Logo depois, recebi um convite para morar num templo budista para ser uma das gestoras, lá era sede do Budismo na América Latina. Na educação dada pelos meus tios pais não cabia religião, apesar de ter estudado em colégio de freiras a vida toda, eles não tinham uma rotina religiosa, foi um choque para eles essa decisão, mas resolvi encarar, eu tinha 29 anos e queria buscar ser uma pessoa melhor. Eu não sabia nada de administração, até então só tinha tido contato com a ciência geográfica e geológica. Topei o convite fui como voluntária, aprendi a empreender, e lá passei quase 2 anos (que eu fico dizendo que foram sabáticos para ficar chique, mas ralei muito, lavei muitas panelas, limpei muitas lamparinas, enchi muitas tigelas no altar, prostrei muito para eliminar meu ego e quem sabe brotar humildade, generosidade e amor) o templo ficava no alto da montanha, numas terras que pareciam o Tibet, em uma cidade chamada Três Coroas, pertinho de Gramado no Sul do Brasil. 


Aprendi ainda mais a amar as pessoas e pensar em negócios, casei com um Lama Budista do Butão, a inovação veio com a notícia que eu ia ser mãe da primeira criança a nascer no Brasil de uma brasileira com um butanês. Minha filha (Bia Pema Tsomo – flor de lótus do oceano de sabedoria) nasceu em 2007. Desde que me tornei mãe, percebi uma preocupação maior com o propósito e com o coletivo. As grandes lições que eu tive do meu tempo no templo foram: Uma vida significativa, mais urgência (vida é breve), uma vida pautada em felicidade genuína e não condicionada. 


Foi como professora de Universidade Federal de Alagoas em 2007 a 2009 em Sensoriamento Remoto que vivi a grande angústia de me achar incoerente, eu definitivamente não fazia mais parte daquele mundo da geografia. Simultaneamente fechei um outro ciclo, vivi 8 anos de maneira muito intensa essa cultura da Felicidade interna bruta (típica do Butão) e do Budismo, sendo mais esposa do Lama do que seguindo a minha carreira. Em 2009 de fato migrei para área de Gestão de Pessoas, em 2010 me tornei diretora do Instituto Holos, no Nordeste, fui também formadora de Coaching e Mentoring até 2016, ainda em 2013 já separada me tornei empreendedora em desenvolvimento do potencial humano, Mentora e Presidente de uma entidade de Recursos Humanos do Brasil em Alagoas por 5 anos. 


Em 2015 assumi a administração de uma área inovadora da UNIT AL, uma área de carreiras, voltada a colocação do aluno no mercado de trabalho, além disso fazia os atendimentos de assessment e coaching, fiz a implantação quando tudo parecia ter se acalmado, eu também era professora da Graduação de Recursos Humanos e Administração, Professora de pós-graduação de gestão de Pessoas, Inteligência competitiva e gestão de negócios e inovação, em 2016 fui convidada para ser sócia do Great Place To Work -GPTW e assumi a diretoria nos Estados de Pernambuco e Alagoas, e a melhor parte era ter que me instalar em Recife, com muita alegria e coração pulsante implantei o escritório em 2017 em Recife, realizando um sonho de voltar para terra. 


Trabalhei mais de 100 empresas a cada ano, fiz o negócio crescer 10x mais por ano e quase tripliquei em números de empresas, desenvolvi parcerias importantes como Sistema Jornal do Commercio e Porto Digital. Ainda em 2019 tomei posse como diretora da Associação Brasileira de Recursos Humanos – ABRH Brasil em São Paulo. 


E em abril de 2020 decidi pedir desligamento do GPTW. A minha ideia é utilizar melhor o que eu mais gosto que é conectar pessoas a negócios valorosos, e estou funcionando como um Hub, com algumas parcerias posso oferecer as empresas clientes em todo Brasil mais soluções em gestão de pessoas, inovação e escrita afetuosa. Ah! Amo escrever, ler e estou aprendendo a recitar poesias, mas não consigo decorar kkk. 


Já fui colunista do NE10 do SJCC com Doses de Foco de 2017 a 2019 e agora esse é o nome do Projeto que eu tenho com conversas no Instagram com pessoas valorosas para mim com o objetivo de inspirar e trazer leveza para vida das pessoas.

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